Primeiro biológico 3 em 1 para soja chega ao mercado brasileiro
Inovação tecnológica, biológico 3 em 1 chega ao mercado possibilitando a redução de parte do fertilizante fosfatado, mantendo a produtividade e reduzindo os custos para o produtor rural. Pesquisas realizadas pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) em parceria com a Agrocete, multinacional brasileira que é referência na área de adjuvantes, fisiológicos, biológicos e nutrição, testaram a aplicação de apenas 50% da dose de fósforo recomendada, com e sem a inoculação das sementes de soja com NOD PHOS, constatando ganhos médios de 27% na produtividade em comparação com a área sem a inoculação nas sementes.
Os estudos ocorreram em quatro locais diferentes de estados como Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Estatisticamente, a produtividade do tratamento com metade da dose de fósforo aplicado no plantio, com o novo 3 em 1 da Agrocete equivale à aplicação de 100% da dose de fósforo e comprova que o produto tem potencial para substituir parte do fertilizante mineral, devido a seu efeito de solubilização do fósforo já presente no solo, mas indisponível para as plantas.
Os outros dois efeitos do bioinsumo também foram comprovados pelas pesquisas, como o aumento do volume de raízes em 31% e de folhas em 29%, devido à liberação de fitohormônios pelos microrganismos, o que estimula o crescimento da planta, de maneira natural, permitindo que a lavoura explore melhor o ambiente disponível e sofra menor pressão de plantas daninhas. Além disso há um complemento na fixação biológica do nitrogênio (FBN) promovido pelo inoculante de Bradyrhizobium, tradicionalmente utilizado na cultura da soja, mas que em determinadas situações não é suficiente para atender toda a demanda de nitrogênio para se atingir altas produtividades.
De acordo com Andrea de Figueiredo Giroldo, diretora de Marketing e Desenvolvimento da Agrocete, a parceria da empresa com instituições de pesquisa é fundamental, pois comprova para os técnicos e produtores os efeitos buscados pela empresa em suas novas soluções. “A eficiência do novo biológico fica clara nos teores foliares de nitrogênio e de fósforo das plantas avaliadas. No trabalho realizado em Toledo (PR), pela UNIOESTE, os níveis de nitrogênio foram 6% superiores e os de fósforo 59% maiores, com o uso do NOD PHOS, o que certamente contribuiu para o incremento final na produtividade de mais de 7 sacos de soja por hectare”.
O crescimento do uso de biológicos na agricultura do Brasil tem ganho destaque nos últimos anos. Dados recentemente divulgados pela ANPII – Associação Nacional dos Produtores e Importadores de Inoculantes confirmam essa tendência. De acordo com a entidade, o crescimento do uso tem sido contínuo desde 2009, quando se iniciaram os levantamentos de mercado. “As indústrias associadas alcançaram em 2022 mais de 134 milhões de doses de inoculantes biológicos aplicados nas lavouras, sendo mais de 80% para a cultura da soja, mas também para os cultivos de milho, cana e trigo“, relata Solon Cordeiro de Araujo, diretor executivo da ANPII.
Para completar os bons resultados dos estudos, o NOD PHOS tem a vantagem de reunir 3 funções em uma única embalagem, o que facilita a utilização pelos produtores e garante a perfeita compatibilidade entre as diferentes estirpes de “bactérias do bem”. Em se tratando de inoculantes, que contém bactérias vivas na formulação, pode acontecer de uma interferir na outra quando há mistura de produtos diferentes no tratamento feito à campo. A diretora explica que a solução substitui a aplicação de formulações promotoras de crescimento e solubilizadoras de fósforo, com a vantagem de conter um microrganismo que complementa a fixação de nitrogênio, tornando o produto único para a soja, no Brasil.
O NOD PHOS é atualmente registrado para soja, mas já em processo para registro também para a cultura do milho. Assim como o Azospirillum, a combinação do produto pode ser indicada para a maioria das culturas. “Em todas as culturas indicadas, ele promove a solubilização do fósforo; liberação de fitohormônios; aumento do sistema radicular; promoção de crescimento; fixação de nitrogênio; sinergia com o Bradyrhizobium; aumento da absorção de água e nutrientes; maior tolerância a estresses e, consequentemente, aumento de produtividade das culturas”, reforça a diretora da Agrocete.
O produto 3 em 1, segundo Andrea, pode ser usado em qualquer região do Brasil. “Os trabalhos realizados para registro foram feitos em regiões edafoclimáticas bastante diferentes e o NOD PHOS mostrou resultados consistentes em todas essas regiões”, conclui.
Fundada em 1980, a Agrocete é uma multinacional brasileira, com sede em Ponta Grossa/PR e unidades nos Estados Unidos e Paraguai, com referência internacional na área de adjuvantes, fisiológicos, biológicos e nutrição.
A Agrocete tem a maior e mais avançada planta fabril de inoculantes biológicos do mundo e é certificada pelo ISO 9001, de gestão e qualidade e pelo ISO 14001, de gestão ambiental. Também é reconhecida pelo selo The Together for Sustainability, iniciativa global que certifica empresas com uma indústria química segura e comprometida com o meio ambiente.
A empresa é pioneira na produção de fertilizantes especiais e inoculantes no Brasil e se destaca pela inovação e modernidade tecnológica desde os laboratórios até os procedimentos. Prova disso, é a implantação de uma unidade para o desenvolvimento, validação e testagem de produtos inovadores, como os bioinsumos, biofertilizantes e bioestimulantes, e da Academia Agrocete para capacitação dos colaboradores da empresa. Para mais informações, acesse: www.agrocete.com.br
ENTRE EM CONTATO
Para esclarecer dúvidas, sugestões, fazer reclamações ou obter informações, envie seu e-mail para: [email protected]